domingo, 24 de abril de 2011

Por ela...



Por ela eu esconderia meus dilemas...

Por ela faria do meu ego pó,

da poeira viveria se não tivesse aquele aroma suave.

Fecharia as janelas e viveria das paisagens do passado...

A liberdade revolucionária no quais meus dilemas recorrem com toda energia, tem por si, essa característica não pragmática (não se encaixa) e utópica. Apesar de todo o esforço que enfrento divulgando - à através da propagando mútua, com freqüência vejo - a sendo substituída por sacolas de grife.
 Meu cotidiano é a experiência empírica filosófica de que essa liberdade pode existir, ou melhor, coexistir. Tal sentimento manifesta-se claramente quando estou com a minha alma compatível, formando um pequeno pólo de resistência para os grandes males que sabemos desde "O Manifesto Comunista"...
Talvez o velho barbudo prussiano fique contente em ver nossos sorrisos resistindo contra os tentáculos da alienação.

Por ela é que sempre serei o chato das conversas de domingo

Por ela é que os engenheiros olharão com indiferença pra todo o sempre!!!
        


  









Screaming Trees - Dollar Bill

2 comentários:

  1. Que lindo texto, minha alma compatível! Como é bom desfrutar da leveza de suas palavras logo após uma overdose deliciosa de beijos e abraços...
    Muito obrigada por ser para mim essa fortaleza de resistência e felicidade em meio à podridão que me sufoca...Te amo muito!!!

    ResponderExcluir
  2. E essa música é linda, quando eu a ouvi pela primeira vez parecia que toda a minha vida estava passando sobre meus olhos...

    ResponderExcluir